Os partidos Progressistas, do senador Ciro Nogueira, e União Brasil estão a alguns passos de formalizar aliança política através de uma federação partidária. Caso concretizada, o grupo contará com 108 deputados, 13 senadores, seis governadores e 1.343 prefeitos por todo o Brasil, o que implica não somente mais força para 2026, mas poder para complicar ainda mais a situação atual do Governo Lula, no momento de aprovar projetos no Congresso Nacional. Dirigentes de PP e de União Brasil intensificaram as conversas nas últimas semanas para sanar impasses em locais onde lideranças dos dois lados pretendem lançar candidaturas que podem ser conflitantes.
Pontos do acordo
Há um regimento interno elaborado para nortear a relação entre as duas legendas. O comando dos 27 diretórios estaduais ficaria dividido em três terços, com nove estados sob a guarda do PP, nove com o União Brasil e nove liderados pela direção nacional. Cada uma das siglas permaneceria seis meses na presidência da federação. Também faz parte da proposta que o primeiro presidente seja o deputado federal Arthur Lira (PP-AL), que deixou este ano a chefia da Câmara e que, com isso, voltaria a liderar um contingente expressivo de políticos às vésperas das eleições de 2026.
Desdobramentos internos
Dentro da própria federação, um dos principais afetados seria Ronaldo Caiado (União Brasi). Atualmente, ele sofre resistência dentro da própria sigla para continuar sua pré-candidatura à presidência da República e teria ainda mais dificuldade de convencer caciques do Progressistas.
Fonte:GP1