O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou que a esposa, a ex-primeiradama Michelle Bolsonaro (PL) como pré-candidata ao Senado pelo Distrito Federal em 2026. Em anúncio feito durante coletiva de imprensa no Congresso Nacional nesta quinta-feira (17), Bolsonaro também confirmou a possível précandidatura do filho, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), ao Senado por Santa Catarina. Conforme divulgado pelo ex-presidente, o Partido Liberal tem um “interesse enorme” nas eleições para o Senado, visando alcançar o “equilíbrio de poderes” no país. Já em relação às candidaturas no Rio de Janeiro, os nomes que irão disputar os cargos de governador, vice e Senado será decidido apenas em 2026, para manter a unidade do grupo e também consultar outros partidos.

Dos filhos de Bolsonaro, Flávio Bolsonaro (PL-RJ) tentará a reeleição para o Senado. Além disso, há a possibilidade do vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, se mudar para Santa Catarina e disputar uma vaga no Senado, visto que as pesquisas o colocam em primeiro lugar no estado.

Outros nomes cotados pelo PL na disputa ao Senado são: Bruno Scheidt em Rondônia; Gilson Machado em Pernambuco; e Capitão Alberto no Amazonas.

Bolsonaro fala sobre 8 de janeiro e anistia

Nessa mesma coletiva, Bolsonaro defendeu novamente a anistia aos condenados pelo 8 de janeiro de 2023. Ao relembrar que estava fora do Brasil nesta data, o ex-presidente disse que, se estivesse em solo brasileiro, teria sido “buscado em casa como troféu”. Ele também negou qualquer participação na suposta tentativa de golpe, e que se considera inocente das acusações que o tornaram inelegível. Para Bolsonaro, basta a anistia ser pautada, que certamente será aprovada. Ele considerou as ações contra os envolvidos nas manifestações como “injustiças”, com a prisão de “inocentes” e “pessoas idosas”. Além disso, citou que a ABIN enviou mais de trinta alertas de manifestações violentas ao GSI, na época liderado pelo General Gonçalves Dias, que, segundo o ex-presidente, “sumiu”.

Bolsonaro diz que Eduardo deve ficar nos EUA

Questionado sobre a situação do filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o ex-presidente defendeu que o parlamentar permaneça nos Estados Unidos, considerando que ele é “mais útil lá do que aqui”. Isso porque, assim que retornar ao Brasil, Bolsonaro afirmou que o filho “vai ser preso no aeroporto”. Eduardo Bolsonaro está afastado da Câmara há 120 dias, prazo que se encerra em 20 de julho, e depois disso, caso ele queira manter o mandato, não pode faltar a mais de 1/3 das sessões. A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a abertura de inquérito contra Eduardo em 26 de maio, para investigar as atividades do deputado nos EUA contra autoridades brasileiras.

Fonte:GP1